sábado, 30 de junho de 2012

Histórico: PT, PDT e PPL firmam coligação

                Unidade Popular dá o primeiro passo rumo à vitória nas eleições.

Unidade Popular. Este é o nome da coligação que vai entrar nas eleições municipais com a missão de apresentar uma nova proposta para Santiago, uma idéia que esteja sintonizada com os avanços dos governos Dilma e Tarso. Com o petista Antônio Bueno de candidato a prefeito, a coligação conta ainda com PDT e PPL, além do apoio do PSD. A aliança foi oficializada em grande ato político realizado neste sábado à tarde, na Câmara. O candidato a vice-prefeito também vem do Partido dos Trabalhadores. É João Carlos Silveira, que em seu currículo traz a experiência de ter sido vereador e presidente do PT em Sertão. O momento também foi histórico pelo fato de ser a primeira vez que o PT entra oficialmente em uma coligação no município. Serão 23 candidatos a vereador, sendo 13 do PT, dois do PPL e oito do PDT.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

30 de junho: dia para oficializar alianças

                                                                              Antônio Bueno.
PT e demais partidos que se encaminham para firmar aliança (PDT e PPL) farão um ato político para homologação das candidaturas e da coligação, dando assim a arrancada para a campanha eleitoral que definirá os novos vereadores e prefeito. O evento será neste sábado, 30, a partir das 16h na Câmara Municipal de Vereadores. O presidente do PT e candidato do partido para concorrer à majoritária, Antônio Bueno, salienta a importância de fortalecer essa atividade. “Temos que demarcar claramente a nossa vontade de transformar Santiago e construir uma cidade melhor. Ajude-nos a convidar companheiros e simpatizantes, leve familiares, vamos fazer um grande ato, motivar e mobilizar as pessoas, fazer dessa caminhada um movimento de profunda reflexão política e mudança de postura”, frisa Bueno. À coligação, ainda pode se agregar o PSD.

sábado, 16 de junho de 2012

Coligações estão autorizadas

O PT de Santiago decidiu hoje à tarde que poderá concretizar coligação tanto na majoritária quanto na proporcional. Porém, a participação em uma frente ampla só será possível na condição de Antônio Bueno ser o candidato a prefeito ou a vice, isso dentro do leque de partidos que apoiam os governos Tarso ou Dilma. Isso descarta que o PT somente apoie outra composição, seja ela qual for, sem fazer parte da chapa majoritária. Já na proporcional, as negociações para coligação somente serão possíveis com PPL e PDT. A decisão da grande maioria dos presentes confirma o que já vinha sendo uma tendência desde 2011. Ou seja, de o partido tomar frente nas eleições municipais, respaldado pelos excelentes governos de Dilma e Tarso, que vêm consolidando a eficácia dos governos petistas a partir da significativa melhora das condições de vida dos brasileiros.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Partido apresentará pré-candidatos

O PT de Santiago está preparando um grande jantar de confraternização para apresentação de seus pré-candidatos ao quadro de filiados. Estão confirmadas as presenças de deputados, representantes do governo do Estado e lideranças do partido. O evento será realizado no clube 7 de Setembro, no dia 22 deste mês a partir das 20h. Os cartões serão vendidos a R$ 10. Mais informações com Rubem Finamor, pelo telefone 9988-5924.

sábado, 9 de junho de 2012

PT decide futuro no dia 16

Será no próximo dia 16 a decisão sobre os rumos do PT de Santiago nas eleições municipais deste ano. Das 14 às 17h, o partido vai deliberar se coliga ou não com o PPL na majoritária e/ou proporcional. Também serão confirmados os nomes do vice, caso o PT concorra sozinho, e a nominata para vereador. Caberá à convenção oficial homologar as candidaturas. As atividades serão realizadas na sede municipal do partido. O diretório do PT de Santiago ressalta que não há definição sobre qualquer tipo de coligação, como vem sendo apontado em alguns blogs, sendo este o único meio de comunicação autorizado a se pronunciar oficialmente pelo partido na Internet.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Bueno vai mesmo a prefeito

O PT de Santiago confirmou na noite de ontem, quinta-feira, que o bancário Antônio Bueno será mesmo o candidato a prefeito pelo partido. Ele concorrerá apenas na condição de postulante a prefeito. Portanto, o debate agora se volta para a escolha do seu vice, que provavelmente será uma mulher. A chapa deverá ser oficialmente aprovada pelo diretório em algumas semanas. A definição de Bueno como pré-candidato unicamente a prefeito, sem chance de concorrer na condição de vice, se deu em função do esgotamento das negociações para coligação na majoritária, já que Miguel Bianchini, do PPL, anunciou que não disputará a eleição para administrar o município. Bueno tem sua trajetória marcada pela luta sindical e por dois mandatos como vereador.

A Força da Imagem do PT

Ao contrário do que se costuma pensar, o sistema partidário brasileiro tem um enraizamento social expressivo. Ao considerar nossas instituições políticas, pode-se até dizer que ele é muito significativo.

Em um país com democracia intermitente, baixo acesso à educação e onde a participação eleitoral é obrigatória, a proporção de cidadãos que se identificam com algum partido chega a ser surpreendente.

Se há, portanto, uma coisa que chama a atenção no Brasil não é a ausência, mas a presença de vínculos partidários no eleitorado.

Conforme mostram as pesquisas, metade dos eleitores tem algum vínculo.

Seria possível imaginar que essa taxa é consequência de termos um amplo e variado multipartidarismo, com 29 legendas registradas. Com um cardápio tão vasto, qualquer um poderia encontrar ao menos um partido com o qual concordar. Mas não é o que acontece. Pois, se o sistema partidário é disperso, as identificações são concentradas. Na verdade, fortemente concentradas.

O Vox Populi fez recentemente uma pesquisa de âmbito nacional sobre o tema. Deu o esperado: 48% dos entrevistados disseram simpatizar com algum partido. Mas 80% desses se restringiram a apenas três: PT (com 28% das respostas), PMDB (com 6%) e PSDB (com 5%). Olhado desse modo, o sistema é, portanto, bem menos heterogêneo, pois os restantes 26 partidos dividem os 20% que sobram. Temos a rigor apenas três partidos de expressão. Entre os três, um padrão semelhante. Sozinho, o PT representa quase 60% das identidades partidárias, o que faz com que todos os demais, incluindo os grandes, se apequenem perante ele.

Em resumo, 50% dos eleitores brasileiros não têm partido; 30% são petistas e 20% simpatizam com algum outro – e a metade desses é peemedebista ou tucana. Do primeiro para o segundo, a relação é de quase cinco vezes.

A proeminência do PT é ainda mais acentuada quando se pede ao entrevistado que diga se “simpatiza”, “antipatiza” ou se não tem um ou outro sentimento em relação ao partido. Entre “muita” e “alguma simpatia”, temos 51%. Outros 37% se dizem indiferentes. Ficam 11%, que antipatizam “alguma” coisa ou “muito” com ele.

Essa simpatia está presente mesmo entre os que se identificam com os demais partidos. É simpática ao PT a metade dos que se sentem próximos ao PMDB, um terço dos que gostam do PSDB e metade dos que simpatizam com os outros.

Se o partido é visto com bons olhos por proporções tão amplas, não espanta que seja avaliado positivamente pela maioria em diversos quesitos: 74% do total de entrevistados o consideram um partido “moderno” (ante 14% que o acham “ultrapassado”); 70% entendem que “tem compromisso com os pobres”(ante 14% que dizem que não); 66% afirmam que “busca atender ao interesse da maioria da população” (ante 15% que não acreditam nisso). Até em uma dimensão particularmente complicada seu desempenho é positivo: 56% dos entrevistados acham que “cumpre o que promete” (enquanto 23% dizem que não). Níveis de confiança como esses não são comuns em nosso sistema político.

Ao comparar os resultados dessa pesquisa com outras, percebe-se que a imagem do PT apresenta uma leve tendência de melhora nos últimos anos. No mínimo, de estabilidade. Entre 2008 e 2012, por exemplo, a proporção dos que dizem que o partido tem atuação “positiva na política brasileira” foi de 57% a 66%.

A avaliação de sua contribuição para o crescimento do País também se mantém elevada: em 2008, 63% dos entrevistados estavam de acordo com a frase “O PT ajuda o Brasil a crescer”, proporção que foi a 72% neste ano.

O sucesso de Lula e o bom começo de Dilma Rousseff são uma parte importante da explicação para esses números. Mas não seria correto interpretá-los como fruto exclusivo da atuação de ambos.

Nas suas três décadas de existência, o PT desenvolveu algo que inexistia em nossa cultura política e se diferenciou dos demais partidos da atualidade: formou laços sólidos com uma ampla parcela do eleitorado. O petismo tornou-se um fenômeno de massa.

Há, é certo, quem não goste dele – os 11% que antipatizam, entre os quais os 5% que desgostam muito. Mas não mudam o quadro.

Ao se considerar tudo que aconteceu ao partido e ao se levar em conta o tratamento sistematicamente negativo que recebe da chamada “grande imprensa”- demonstrado em pesquisas acadêmicas realizadas por instituições respeitadas – é um saldo muito bom.

É com essa imagem e a forte aprovação de suas principais lideranças que o PT se prepara para enfrentar os difíceis dias em que o coro da indústria de comunicação usará o julgamento do mensalão para desgastá-lo.

Conseguirá?

*Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi